Os novos (e nem tão novos) magos da guitarra - parte 4
– John Mayer – O queridinho do blues rock atual, ao lado de Joe Bonamassa, o norte-americano John Mayer surgiu como um meteoro nas paradas ao fazer um blues misturado com soft rock, em uma seara em que surfa Dave Matthews, por exemplo. Com o sucesso veio a fama, e o rapaz começou a aparecer mais em colunas sociais por conta de seus namoros com celebridades do que propriamente por sua música. Uma pena, já que é excelente guitarrista e desfruta de muito prestígio entre os instrumentistas – tanto que é frequentador assíduo do Crossroads Festival, o evento de blues coordenado por Eric Clapton a cada cinco anos. Embora ganhe muito dinheiro com sua veia pop, é no blues que ele se realiza, com fraseados de muito feeling e um timbre diferenciado. Está com 39 anos de idade.
Obras de referência: "Heavier Things", "Battle Studies", "Born and Raised"
– Gary Clark Jr. – Outro monstro da guitarra que honra o legado de Jimi Hendrix, assim como Stevie Ray Vaughan e Eric Gales. Aos 32 anos, é respeitadíssimo nos Estados Unidos, a ponto de ter sido convidado para abrir shows de Eric Clapton. Versátil e ousando, abusa do estilo percussivo e frequentemente mistura o seu blues tradicional com rap e soul, com resultados interessantes na maioria das vezes.
Obras de referência: "Blak and Blu", "The Story of Sonny Boy Slim"
– Philip Sayce – Guitarrista galês de 40 anos estourou nos anos 90 no boom do blues rock inglês, em sua terceira geração. Fã de Jimi Hendrix, Eric Clapton, Ry Cooder e de Ritchie Blackmore (Deep Purple), toca pesado como Pat Travers e possui uma habilidade impressionante, sendo comparado muitas vezes ao inglês Alvin Lee (Ten Years After). Vivendo em Los Angeles, adquiriu uma fluência e uma personalidade determinantes em sua carreira, abraçando de vez o rock.
Obras de referência: "Steamroller", "Ruby Electric"
– Julian Sas – Um dos mestres da guitarra da Europa, o holandês de 46 anos vive o auge de sua carreira, com agenda cheia por todo o continente e com grande respeito nos Estados Unidos. Assim como Sayce, é adepto do blues pesado, e tem admiração por gente como Pat Travers e Walter Trout. Seu estilo, no entanto, varia rapidamente para o jazz e para o blues tradicional sme que perca a fluência. Também é conhecido por ser um obcecado por timbres diferentes e que deem peso ao seu som.
Obras de referência: "Lights in the dark", "Ressurrection", "Coming Home"
– Oli Brown – O inglês de 27 anos é considerado o mais promissor guitarrista de blues do Reino Unido, tendo ganhado cinco prêmios importantes desde 2008, quando tinha apenas 18 anos. Versátil, transita bem entre o jazz, o blues e o blues rock. Já abriu shows para o veteraníssimo John Mayall e para o metsre Joe Satriani, de quem ganhou elogios recentemente. Ainda em busca de um som original, costuma beber nas fontes de Jimi Hendrix, Eric Clapton e Rory Gallagher.
Obras de referência: "Songs from the Road", "Open Road", "Here I Am"
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