Jazz faz 100 anos e se mostra cada vez mais necessário
Marcelo Moreira
Um estúdio bem acanhado, um quinteto de sopros e piano liderado por um franzino cornetista e duas músicas gravadas em muito destaque. E assim nascia, em termos oficiais, o jazz em Nova York, no dia 26 de fevereiro de 1917. O centenário do icônico gênero musical norte-americano tem uma semelhança grande com o centenário do samba, ocorrido no ano passado.
A história do jazz se confunde coma da cultura norte-americana. Ao lado do cinema, ajudou a espalhar e consolidar o jeito de "made in USA" de fazer entretenimento e de invadir culturalmente o mundo. O jazz, ainda hoje, é sinônimo de Estados Unidos. E é indissociável do blues e do rock'n'roll.
Se o começo foi discreto e longe de, no momento, mostrar a importância da data, vinte anos depois mostrou-se uma potência cultural e até política – quem diria que o jazz seria uma arma importante de resistência ao nazismo antes e durante a Segunda Guerra Mundial na Europa ocupada pelo alemães?
Naquele dia frio de fevereiro de 1917, a Original Dixieland Blues Band, liderada pelo cornetista Nick LaRocca, registrou as canções "Livery Stabble Blues" e "Dixie Jass Band One-Step", que não causaram muito impacto. Entretanto, foram o início de uma tormenta cultural que varreria os Estados Unidos na década seguinte.
O jazz é sinônimo de Estados Unidos, mas é desde sempre um gênero universal. Originado entre músicos negros do século XIX, ganhou a admiração de quase todos os músicos brancos importantes do século XX e virou um motor cultural e definidor de padrões de comportamento. Como é possível imaginar o mundo sem o jazz?
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