Novas opções para comer bem em São Paulo ouvindo rock e blues
Marcelo Moreira
Comida com rock e blues em São Paulo é uma combinação que sempre dá certo, independentemente da culinária e do local. E a tendência não só se consolidou, ainda que lentamente, mas está expandindo as opções, com três opções distintas e bem interessantes surgidas nos últimos tempos – e com música boa ao vivo, sempre que possível.
A nova alternativa para comida boa e diferente ao som de blues, rhythm and blues e jazz é Boss – The Home of the Blues, na Vila Madalena. O nome já entrega tudo, mas foge do trivial por oferecer um cardápio ainda inédito na capital paulista.
A ideia foi reproduzir um autêntico bar da Louisiana, Estado do sul dos Estados Unidos que abriga a inigualável New Orleans. A música, por enquanto, tem como principal tendência a black music.
A comida, por sua vez, é uma mistura das principais iguarias das cercanias de New Orleans – créole e cajun -, com um cardápio criado pelo chefe Matthew Clark, nascido no Estado da Virgínia e criado na Carolina do Sul, com diploma da formado da escola de gastronomia Le Cordon Bleu. Há um ano e meio no Brasil, garante que tem a exata noção de como o brasileiro pode apreciar a sua culinária.
Outras novidades do bar são cervejas artesanais norte-americanas ou do estilo das consumidas naquele país, além de uma carta de drinques criados por especialistas com viés temático – inspirados pela época da proibição e pós-proibição da venda de álcool nos Estados Unidos. O Boss fica na rua Mourato Coelho, 992, na Vila Madalena.
O blues, por sua vez, é o destaque do CC Rider Blues Bar, que fica na Mooca, na zona leste de São Paulo. Também de inspiração norte-americana e com cardápio/decoração rhythm and blues, costuma rechear o som com rock dos anos 60 e 70, além de apostar na informalidade e no oferecimento de produtos diferentes, como as cervejas artesanais Dama e Madalena.
No cardápio, há os interessantes croquetes de costelinha com chutney de tomate e de buffalo wings com molho de iogurte, além de fartas opções de porções de batatas fritas.
Os pratos mais robustos incluem uma pegada cajun-créole, como o jambalaya (arroz com frutos do mar), no tempero do cuscuz marroquino com batata-doce e abóbora ao mel e em sanduíches como o po boy (com camarões e lulas). Em porções de quatro unidades, há pão australiano com salmão defumado, abacate, cebola roxa e mini, assim como pernil desfiado, queijo e cebola caramelada no pão campanha.
No palco, alguns dos melhores nomes do cenário blueseiro nacional. Já tocaram por lá os gaitistas, cantores e violonistas Sergio Duarte e Vasco Faé, o pianista Adriano Grineberg, o grupo Trítono e o duo Chicago Blues Sessions, com o gaitista Ivan Marcio e o violonista Roger Gutierrez, entre outros. Por conta desse time de músicos, rapidamente se tornou uma das casas mais importantes do blues paulistano. O endereço é rua Jumana, 198, pertinho da avenida Paes de Barros.
Na comida de rua, o destaque é o rock, com Rock in Rua, um trailer que oferece massas e doces de qualidade ao som de Beatles, Rolling Stones e Queen em plena calçada.
O trailer negro com a inscrição de diversas bandas de rock tem parada fixa às terças e sextas-feiras na rua Matias Valadão – não é uma rua, é um espaço encravado entre dois prédios na avenida Brigadeiro Faria Lima, em Pinheiros, ao lado do edifício número 1.234, que é um point de skatistas após as 16h todos dos dias.
Também é possível encontrá-lo na praça Alexandre Gusmão, no Jardim Paulista, e na praça Rafael Sapienza, na Vila Madalena. O cardápio é bem simples, mas de boa qualidade, assim como o som que sai de uma TV recheada com arquivos MP3 de classic rock.
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